terça-feira, 6 de setembro de 2011

Série - Pai Estudo IV

ESTUDO PARA GRUPOS PEQUENOS – ADULTOS
SÉRIE: CONHECENDO DEUS COMO PAI DE AMOR
TEMA DO ESTUDO IV: O DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO QUE SEMPRE NOS CONFORTA!
TEXTO: 2ªCoríntios 1:3-11
ESTUDO PARA O LÍDER
“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação...” (2ªCo.1:4).
            Conforme os estudos anteriores, já sabemos que o cuidado amoroso de Deus, a despeito de inexplicável, é perfeitamente experimentável.
ü  EU NÃO SEI DEFINIR O AMOR, mais sei que o meu Pai celeste me ama e o Seu amor se manifesta em mim de maneira COMPASSIVA - PERDOADORA – RESTAURADORA.
ü  EU NÃO POSSO EXPLICAR O CUIDADO DE DEUS POR MIM, MAS POSSO EXPERIMENTÁ-LO. Pela minha experiência eu sei que Ele nunca me deixará e nunca me abandonará, jamais desistirá de mim;
ü  EU NÃO POSSO EXPLICAR POR QUE DEUS CUIDA DE MIM, mais eu sei que Ele cuida de mim e nada me faltará.
            Não sei porque Deus cuida de mim, mais sei que Ele é o meu Pastor e nada me faltará! (Sl 23).
            Contudo, não podemos nos esquecer de que o cuidado do nosso Pai de amor que se manifesta em nosso favor de maneira protetoral, provisional e consolativa, está fundamentado no Seu caráter Onisciente, Onipotente, Onipresente, Sábio, Soberano, absolutamente Bondoso e Misericordioso.
            A Bíblia além de nos revelar o Deus que nos protege e que nos sustenta (supre as nossas necessidades), apresenta-nos o Deus que nos consola, que nos envolve em “seus braços”, que enxuga dos nossos olhos todas as lágrimas e que nos ajuda em nossas dores e sofrimentos.
            Entretanto, a Bíblia nos alerta sobre o inexorável fato dos sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas(além das tentações) e, enfaticamente diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas” (Salmos 34.19).
NOTA:
AFLIÇÕES e TRIBULAÇÕES –(θλιψις- thlipsis): Ato de prensar, imprensar, pressão, opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas;
AFLIÇÕES –(κακοπαθεωkakopatheo):Profundo sentimento de dor, tristeza ou desgosto, produzido por um revés (acidente desfavorável; vicissitude, desgraça, infortúnio, insucesso), uma circunstância penosa. Gera um estado de grande desalento, de preocupação ou inquietação; ansiedade, angústia;
SOFRIMENTOS- Normalmente, as palavras usadas para designar sofrimento no NT, no geral, estão catologadas em três classes:
ü  Sofrimentos que vêm de fora causados pela opressão (do diabo ou de outras pessoas) - θλιψιςthlipsis;
ü  Sofrimentos que vêm de fora causados pelo infortúnio, calamidade, etc (causas naturais ou consequentes) - παθεμαpathema;
ü  Sofrimentos que surgem de dentro causados por motivos psicossomáticos (causas naturais), significa sofrimento físico, “estar doente”, “sofrer lamentavelmente”, “estar em situação ruim” - πασχωpascho;
ü  Sofrimentos por causa do testemunho como cristãos.
PRIVAÇÕES –(αναγκηanagke): Obrigação, imposta seja pelas circunstâncias, ou pelo princípio do dever, ou em prol de benefícios próprios, costume ou desacordo de alguém, calamidade, aflição, situação extremamente difícil;
PROVAÇAO –(πειρασμοςpeirasmos):Experimento, tentativa, teste, prova.São permitidas ou enviadas por Deus com o objetivo de testar ou provar o caráter, a fé ou a santidade do crente (Ap 3:10-11);
TENTAÇÃO –(πειραζωpeirazo):Infligir males sobre alguém, causar, ou produzir (dano, incômodo, prejuízo). Os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável. Tentam a Deus pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.Tiago faz uma profunda distinção entre prova (provações) e tentação. A tentação é sempre maligna e nunca provem de Deus. Ontologicamente a tentação não pode proceder de Deus, ela é antagônica ao Seu ser, Ele a ninguém tenta (v.13). A tentação tem outras causas e a origem sempre está em Satanás. As provações (provas), por conseguinte, procedem de Deus ou são por ele permitidas, com o propósito de fortalecer o caráter do crente e realçar a sua fé e testemunho.
            A Bíblia tem muito que dizer sobre os sofrimentos e, de forma geral, na maioria dos casos, de forma positiva. Embora, a disposição religiosa prevalecente não seja favorável à doutrina do sofrimento, precisamos entender que tal assunto recebe tratamento especial nas Escrituras, por isso, não pode ser tratado com displicência ou leviandade, como algo de somenos importância. Tal doutrina merece reverente e cuidadosa atenção dos filhos de Deus.
            Desde o primeiro choro ao nascer, até ao último e angustiado suspiro, a dor e os sofrimentos, de alguma forma ou intensidade, seguirão os passos dos seres humanos. A despeito do credo religioso, todos, nesta vida, estão sujeitos aos mais variados tipos de sofrimentos (perdas, explorações, pesares incontáveis, decepções, frustrações, separações, traições e dores, etc...). Ademais, existem os sofrimentos que são conhecidos (experimentados) somente pelos cristãos. É o sofrimento voluntário, a que o cristão se sujeita consciente e deliberadamente por amor a Cristo (2ªTm 2:8-9).
            Sendo assim, ser-nos-á recompensador saber o que Deus nos ensina nas Escrituras sobre os sofrimentos, bem como, que Ele sempre nos conforta em meio às tormentas. O nosso Pai de amor nunca fica alheio à dor dos Seus filhos, como expressou o poeta: “Não penses que um suspiro possas dar que o teu Criador não esteja bem a par; não penses que à tua lágrima de dor perto de ti não esteja o teu Criador”.
            Nesta oportunidade estudaremos sobre o cuidado consolativo de Deus: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            èèNo estudo de hoje, veremos que o nosso Pai amoroso “Sempre nos CONFORTA”.
            Louvando ao Senhor a apóstolo Paulo exclamou: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            O texto paulino revela-nos o velho apóstolo exaltando a Deus por ser Ele “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação”. A despeito de todas as tribulações, angústias, sofrimentos e até mesmo o desespero, Paulo exalta a Deus que em todos os momentos o cobriu com a Sua terna consolação.
            A palavra CONSOLAÇÃO (do grego “Parakletos”) significa “encorajamento”, “exortação”, “consolo”, “socorro”, “colocar-se ao lado de”. Em apenas cinco versículos (2ª Co 1:3-7), esta palavra em suas várias declinações aparece 10 vezes. Isto mostra que a intenção do apóstolo era deixar claro que o nosso Pai é “Deus consolador”, visto que, em sua visão, a vida cristã envolve sofrimento e a consolação de CRISTO.
            À luz dos ensinamentos de Paulo podemos destacar as seguintes lições sobre os sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas (além das tentações):

1.      Todos (crentes e descrentes) passam por sofrimentos, aflições, tribulações, privações;
2.      Todos os crentes estão sujeitos aos sofrimentos, aflições, tribulações, privações, acrescidas de perseguições (διωγμος - diogmosperseguição) provas e tentações;
3.      Só Deus é “Deus de toda consolação”- É a única fonte de consolação e está disponível exclusivamente para os Seus filhos. Todos os nossos confortos vêm de Deus, isto é, a ajuda e o conforto que desejamos estão nEle;
4.      Os sofrimentos (aflições, tribulações, privações, provas e tentações) do crente, são LIMITADOS, tanto na intensidade, quanto na extensãoè1Co 10:13 “Não vos sobreveio tentação(PROVAÇAO – πειρασμος -peirasmos)que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados(TENTAÇÃO - πειραζω - peirazo)além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação(PROVAÇAO – πειρασμος -peirasmos), vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. 1 Pedro 5:10 “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido (πασχωpascho) por um pouco(ολιγοςoligostempo curto ou limitado, de grau ou intensidade: leve, desprezível), ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”;
5.      Na vida dos crentes os sofrimentos nunca vêm sozinhos, vêm acompanhados da graça (livramento) consolador de Deus (Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda(περισσευω - perisseuo - existir ou estar à mão em abundância, abundar, transbordar ,exceder mais que, superar, fazer abundar)por meio de Cristo” - 2ª Co 1:5). Com a mesma convicção do salmista no Salmo 94:19 (“Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma”), Paulo ensina que as aflições abundantes são contrabalançadas por um consolo transbordante;
6.      Na vida dos crentes, o propósito das tribulações (dos sofrimentos) se relaciona com o nosso “consolo” e “salvação” (σωτηρια - soteriaèlivramento da moléstia de inimigos, preservação, segurança, aquilo que confere às almas segurança ou salvação – não está falando da salvação em Cristo – V. 6);
7.      O consolo e a salvação de Deus se manifestam no momento em que aceitamos os Seus desígnios, mesmo quando não os entendemos.Samuel Rutherford (pastor e teólogo escocês, membro da Assembleia de Westminster – 1643) dizia: “louvai a Deus pelo martelo, pela lima e pela fornalha” (2ª Co12:10);
8.      O consolo com que Deus nos consola, serve de experiência que nos capacita a consolar os outros (2ª Co 1:4). 1 Pedro 5:10 “[...]ele mesmo vos há de aperfeiçoar(καταρτιζωkatartizo – “restituir”, “emendar ou reparar o que estava quebrado ou rachado”, “preparar”, “equipar”, “aperfeiçoar”, “tonar-se no que se deve ser”), firmar, fortificar e fundamentar”;
9.      Deus sempre nos conforta, isto significa que: sempre nos encorajará nos momentos difíceis; sempre nos socorrerá  nas provas e tentações (Sl 38:22; 40:13 e Hb 2:18); sempre nos consolará nas dores e angústias;
10.  O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por mais severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm8:35-39). Entendendo assim, aprenderemos a louvar a Deus em todas as situações de nossas vidas.

CONCLUSÃO:

            É por demais gratificante, saber que o nosso Pai de amor sempre nos consola. O crente, impreterivelmente, passará por muitas aflições, provas e tentações, mas o Senhor sempre o ajudará a enfrentá-las (Hinário Novo Cântico 165). Deus não nos deixa sós! "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes" (Rm12:12).
            “A maior de todas as misérias é desconhecimento da providência de Deus; e a suprema bem-aventurança é conhecê-la” (Calvino).

ESTUDO PARA O GRUPO
Pastoral do Boletim de 14/08/2011

O nosso Pai de amor é Deus de toda consolação!

Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas.Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.Direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra.Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti (Isaías 12:1-6).
           
            A despeito de inexplicável, por experiência da nossa alma, já sabemos que o cuidado de Deus por nós é “assombrosamente maravilhoso” e está fundamentado no Seu caráter Onisciente, Onipotente, Onipresente, Sábio, Soberano, absolutamente Bondoso e Misericordioso e, se manifesta em nosso favor de maneira protetoral, provisional e consolativa, o que nos dá segurança e nos faz descansar nEle.
            Saber que Deus, o nosso Pai de amor é bom e misericordioso, que bondade e misericórdia sempre (eternamente) farão parte de Seu ser, e que nós, Seus filhos, sempre seremos alvos dos Seus cuidados, não por nós, mas por Ele mesmo, é extremamente consolador. Contudo, a Bíblia além de nos revelar um Deus que nos protege e que nos sustenta (supre as nossas necessidades), apresenta-nos um Deus que nos consola, que nos envolve em “seus braços”, que enxuga dos nossos olhos todas as lágrimas e que nos ajuda em nossas dores e sofrimentos.
            Não sabemos por que Deus cuida de nós, mas sabemos que Ele cuida!
            Entretanto, a Bíblia nos alerta sobre o inexorável fato dos sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas e, enfaticamente diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas” (Salmos 34.19).
            A Bíblia tem muito que dizer sobre os sofrimentos e, de forma geral, na maioria dos casos, de forma positiva. Embora, a disposição religiosa prevalecente não seja favorável à doutrina do sofrimento, precisamos entender que tal assunto recebe tratamento especial nas Escrituras, por isso, não pode ser tratado com displicência ou leviandade, como algo de somenos importância. Tal doutrina merece reverente e cuidadosa atenção dos filhos de Deus.
            Desde o primeiro choro ao nascer, até ao último e angustiado suspiro, a dor e os sofrimentos, de alguma forma ou intensidade, seguirão os passos dos seres humanos. A despeito do credo religioso, todos, nesta vida, estão sujeitos aos mais variados tipos de sofrimentos (perdas, explorações, pesares incontáveis, decepções, frustrações, separações, traições e dores, etc...). Ademais, existem os sofrimentos que são conhecidos (experimentados) somente pelos cristãos. É o sofrimento voluntário, a que o cristão se sujeita consciente e deliberadamente por amor a Cristo (2ªTm 2:8-9).
            Sendo assim, ser-nos-á recompensador saber o que Deus nos ensina nas Escrituras sobre os sofrimentos, bem como, que Ele sempre nos conforta em meio às tormentas. O nosso Pai de amor nunca fica alheio à dor dos Seus filhos, como expressou o poeta: “Não penses que um suspiro possas dar que o teu Criador não esteja bem a par; não penses que à tua lágrima de dor perto de ti não esteja o teu Criador”.
            Nesta oportunidade estudaremos sobre o cuidado consolativo de Deus: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            O texto paulino revela-nos o velho apóstolo exaltando a Deus por ser Ele “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação”. A despeito de todas as tribulações, angústias, sofrimentos e até mesmo o desespero, Paulo exalta a Deus que em todos os momentos o cobriu com a Sua terna consolação.
            A palavra CONSOLAÇÃO (do grego“Parakletos”) significa “encorajamento”, “exortação”, “consolo”, “socorro”, “colocar-se ao lado de”.Em apenas cinco versículos (2ª Co 1:3-7), esta palavra em suas várias declinações aparece 10 vezes. Isto mostra que a intenção do apóstolo era deixar claro que o nosso Pai é “Deus consolador”, visto que, em sua visão, a vida cristã envolve sofrimento e a consolação de CRISTO.
            Com a mesma convicção do salmista no Salmo 94:19 (“Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma”), Paulo ensina que as aflições abundantes são contrabalançadas por um consolo transbordante (Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” - 2ª Co 1:5). O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm8:35-39).
            Em 2ª Co 1:6, o apóstolo diz que o propósito das tribulações se relaciona com o nosso “consolo” e “salvação”. Entendendo assim, aprenderemos a louvar a Deus em todas as situações de nossas vidas. O consolo e a salvação de Deus se manifestam no momento em que aceitamos os Seus desígnios, mesmo quando não os entendemos. “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2ª Co 12:9). Samuel Rutherford (pastor e teólogo escocês, membro da Assembleia de Westminster – 1643) dizia: “louvai a Deus pelo martelo, pela lima e pela fornalha”.
            “…o Deus de toda consolação”.Todos os nossos confortos vêm de Deus, isto é, a ajuda e o conforto que desejamos estão nEle. Contudo, não podemos nos esquecer de que o consolo com que Deus nos consola, serve de experiência que nos capacita a consolar os outros (2ª Co 1:4).
            Deus sempre nos conforta, isto significa que: sempre nos encorajará nos momentos difíceis; sempre nos socorrerá  nas provas e tentações (Sl 38:22; 40:13 e Hb 2:18); sempre nos consolará nas dores e angústias.
            É por demais gratificante, saber que o nosso Pai de amor sempre nos consola. O crente, impreterivelmente, passará por muitas aflições, provas e tentações, mas oSenhor sempre o ajudará a enfrentá-las(HNC 165). Deus não nos deixa sós! "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes" (Rm12:12).
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá

PERGUNTAS PARA REFLEXÕES EM GRUPO
O nosso Pai de amor sempre nos Conforta!

            Em 2ª Coríntios 1:3-11, Paulo descreve nosso Pai celestial não somente como o Deus que nos consola, mas também, como podemos compartilhar Seu consolo com outros que sofrem.
1.    A Bíblia fala repetidas vezes sobre os benefícios do sofrimento (veja, por exemplo, Romanos 5:3-5; Tiago 1:2-4; e 1ª Pedro 1:5-7). Mesmo assim, se fosse oferecido um curso com o título de “Sofrimento abençoado”, por que você acha que poucos crentes se matriculariam?
2.    Leia 2ª Coríntios 1:3-11. O que aprendemos sobre Deus, a partir da rica descrição de Paulo no versículo 3?
3.    Quando foi que você experimentou a compaixão e o consolo de Deus em um período de sofrimento?
4.    A palavra “consolação” aparece dez vezes nos versículos 3 a 7. Como o sofrimento e a consolação estão interligados na vida dos crentes? Para que Deus nos consola nos problemas que enfrentamos como cristãos?
5.    Por que você acha que as pessoas já consoladas – por amigos ou por Deus – têm maior capacidade de consolar outros?
6.    De que maneiras específicas podemos estender o consolo de Deus a outros que sofrem?
7.    As palavras “tribulação”, “aflição e “atribulados” também aparecem repetidas vezes nesta passagem. Que tipos de aflições ou tribulações você tem enfrentado?
8.    Como a experiência de Paulo na Ásia ajuda-nos a compreender a razão pela qual Deus algumas vezes permite que cheguemos ao fim de nossos próprios recursos antes de nos libertar? Em sua opinião, de que maneira os sofrimento podem ser valiosos ao crescimento espiritual do cristão?
9.    Por que a oração é um recurso vital durante nossa aflição ou quando os que amamos padecem algum tipo de sofrimento (vv. 10,11)?
10.              Em que áreas você, ou alguém que você conhece, precisa do consolo e do livramento de Deus?
Versículo para Memorizar
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.

Antes de Continuar
Reflita algum tempo sobre as maneiras nas quais você, como cristão, tem experimentado o consolo e o livramento de Deus. Agradeça ao Senhor Sua fidelidade.
Agora escreva o nome de uma ou duas pessoas que você conhece que enfrentam tribulações ou algum tipo de dificuldade. De que maneiras específicas, você poderá demonstrar o consolo de Deus para com elas durante esta semana (um bilhete, uma carta, um e-mail, um telefonema, uma visita, um pequeno presente)? Faça planos para proceder desta forma e ore ao Senhor para que Ele demonstre Sua compaixão aos outros por seu intermédio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário