terça-feira, 6 de setembro de 2011

Série Pai - Estudo VI

ESTUDO PARA GRUPOS PEQUENOS – ADULTOS
SÉRIE: CONHECENDO DEUS COMO PAI DE AMOR
TEMA DO ESTUDO VI: NOSSO PAI AMOR DESEJA QUE SEJAMOS COMO ELE
TEXTO: 1ªJoão 4:1-21
ESTUDO PARA O LÍDER

INTRODUÇÃO:
            Ter a certeza e viver a certeza de que Deus nos ama é fonte de consolo e força... “A maior de todas as misérias é desconhecimento da providência de Deus; e a suprema bem-aventurança é conhecê-la” (Calvino).
            A Bíblia diz que “agora, somos filhos de Deus” (1ªJo 3:2), bem como que o nosso “Pai, é pai de amor, de misericórdias e Deus de toda consolação”.
            Embora não saibamos os motivos, sabemos pelas Escrituras e pela própria experiência, que DEUS NOS AMA E SEMPRE NOS AMARÁ. Deus nos ama porque Ele é amor e, portanto, a causa deste amor está nEle mesmo, o amor não é merecido, é oferecido, fruto da  graça de Deus. É o Seu próprio amor que o moveu em direção ao homem pecador. Por amor Deus nos encontrou, nos resgatou e nos adotou como filhos e, como o nosso Pai celeste, cuida de nós, dando-nos a segurançade que Ele nunca nos deixará, nem nos abandonará e jamais desistirá nós, além de sempre consolar-nos em todas as nossas aflições, sem contudo, deixar de nos corrigir, quando necessário, para que sejamos cada vez mais capacitados e habilitados para compartilharmos da santidade de Jesus.
            Na essência, o grande objetivo de Deus, o nosso Pai de amor, é que sejamos como Jesus em tudo (Cl 2:6 Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele,7 nele radicados, e edificados, e confirmados na fé[...]”).
            A natureza do amor é ativa, criativa e benigna. NÃO PODE PERMANECER IMÓVEL! Assim, onde houver amor, ele sempre terá a necessidade de dar, de compartilhar, de se envolver [...], não importa o preço a pagar. Como filhos do amor, Deus quer que amemos e vivamos em amor.
            Devemos amar porque “Ele nos amou primeiro" (1ªJo 4:19), isto significa que sem receber esse amor, certamente, nunca poderemos amar verdadeiramente.Em outras palavras, para nós (os crentes), a resposta ao amor de Deus por nós é que amemos de volta, não apenas a Deus, mas também a humanidade.
            Não há dúvidas, Deus nos amou (e nos ama) altruisticamente, sem quaisquer condições, contudo, espera que vivamos esse amor na prática (Mt. 22:37-40).
            Disse Jesus: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei” (Jo 13:34).
            A prática do amor cristão é uma ordenança divina, e a principal evidência da nossa salvação.O amor mútuo é a prova de que nascemos de novo, bem como, de que estamos em DEUS e Ele em nós.
            Claramente a Bíblia nos ensina que é impossível desassociar de conduta (doutrina X prática – doutrina sem prática é “letra”, doutrina com prática é “espírito” – 2ªCo 3:6, cultuar sem adorar é ser crente teórico e ateu prático). Fé e prática são os dois lados da mesma moeda, uma vez que é natural que o comportamento de alguém reflita sua crença. A coerência entre nossa fé e a nossa prática de vida cristã, vivenciada pelo amor, é indispensável para que sejamos reconhecidos como discípulos de CRISTO.

            èNão há dúvidas, o amor de Deus por nós, espera uma resposta nossa, e na visão de João, devemos demonstrar amor em tudo pelos seguintes motivos:

         1). O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Quando amamos compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7).
            DEUS sempre age, em tudo, com Amor. DEUS nos ama de tal forma que foi capaz de nos dar o que ELE tinha de melhor, único e amado Filho, JESUS CRISTO, para que reconhecêssemos esse imenso amor.
            Amor é resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente – Rm 5:5 “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" (“despejar, distribuir amplamente”) está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória. A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3)
         2). Porque DEUS nos amou, nós recebemos o Seu perdão e fomos reconciliados com Ele e temos experimentado o seu cuidado protetoral, provisional e consolativo, portanto, é nossa obrigação agir da mesma forma em relação ao nosso próximo, mesmo com grande custo pessoal.
            Jo13:35 - A marca distintiva do crente (v. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros). CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS.            O amor é a identidade do cristão! É a marca distintiva do crente!  Expressar amor ao próximo é algo inerente à natureza daquele que é filho de DEUS. O Amor confirma a filiação divina (1ªJo 4:7). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1ªJo 4:9-10).

         3). Se amamos uns aos outros, DEUS habita em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
            1ªJo 3:7-10 (Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.8 Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. 9 Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. 10 Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão”).
            1ªJo 4:16-17- DEUS é a fonte e a causa do Amor - 16 “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo”.

CONCLUSÃO:
            1ªCo 13:13 O Amor é a essência das virtudes cristãs, por isso, amar é o grande desafio e alvo dos crentes. Romanos 13.8A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”:
(1) O amor incondicional, imutável e perfeito de DEUS é manifesto em CRISTO.
(2) O amor é a identidade do cristão.
(3) Aqueles que são filhos de DEUS amam ao próximo, confessam que JESUS é o Filho de DEUS e confiam no amor divino.
            Em suma o que Deus quer nós é que:
• creiamos em Cristo
• obedeçamos a Ele
• amemos uns aos outros




ESTUDO PARA O GRUPO
Pastoral do Boletim de 28/08/2011

O amor nos faz amar!

10 “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.16 E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 21 Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (1ªJoão 4:7-21).

            Ao longo desta série de pastorais estudamos sobre “DEUS COMO PAI DE AMOR”. O grande privilégio, diga-se de passagem, exclusivo dos cristãos verdadeiros, é contemplar Deus como Pai de amor. Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus” (1ªJo 3:1).
            Exploramos não somente o que as Escrituras dizem a respeito de Deus como o nosso Pai de Amor, mas também, como podemos experimentar, ao máximo, o amor deste Pai amoroso. Como usufruir deste relacionamento de amor com o nosso Pai.
            Vimos que a despeito de nós, “Deus nos amou primeiro” e sempre nos amará. Deus nos amou porque Ele é amor e, pelo fato de ser imutável, Deus sempre age conforme é, por conseguinte, como é “UNO” (uma unidade), jamais suspende um dos Seus atributos em detrimento de outro. Deus é auto existente e eterno, por isso, o Seu amor não teve início, não tem fim e nem limites; e, como é santo, o Seu amor é puro e verdadeiro.
            O amor de Deus, cuja causa está em si mesmo, a despeito de ser inexplicável, pode ser experimentado por todos os eleitos. Por amor, o Pai celeste cuida dos Seus filhos, dando-lhes a segurança de que Ele nunca os deixará, nem os abandonará e jamais desistirá deles, além de sempre consolá-los em todas as suas aflições, sem contudo, deixar de corrigí-los, quando necessário, para que eles sejam cada vez mais capacitados e habilitados para participarem da santidade de Jesus.
            Na essência, o grande objetivo de Deus, o nosso Pai de amor, “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” é que sejamos como Jesus em tudo (Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele,nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças” – Cl 2:6-7).
            O apóstolo João resume muito bem o assunto quando diz: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1ªJo 3:2).
            A natureza do amor é ativa, criativa e benigna. Assim, onde houver amor, ele sempre terá a necessidade de dar, de compartilhar, de se envolver, independentemente do preço a pagar. Como filhos do amor, Deus quer que amemos em todas as circunstâncias (2ªCo 5:17).
            Devemos amar porque “Ele nos amou primeiro" (1ªJo 4:19), isto significa que sem receber esse amor, certamente, nunca poderemos amar verdadeiramente. Em outras palavras, para nós (os crentes), a resposta ao amor de Deus é amarmos de volta, não apenas a Deus, mas também, indistintamente a humanidade.
            Não há dúvidas, Deus nos amou (e nos ama) altruisticamente, sem quaisquer condições, contudo, espera que vivamos esse amor na prática (Mt. 22:37-40). Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:34-35).

            A prática do amor cristão é uma ordenança divina, e a principal evidência da nossa salvação. O amor mútuo prova que nascemos de novo, que estamos em DEUS e Ele em nós.
            Claramente a Bíblia nos ensina que é impossível desassociar a fé da conduta (do testemunho prático), visto ser natural o comportamento refletir a crença. A coerência entre a fé e prática cristã, vivenciada pelo amor, é indispensável para que sejamos reconhecidos como discípulos de CRISTO. O amor é a identidade e a marca distintiva do cristão! Expressar amor ao próximo é algo inerente à natureza daquele que é filho de DEUS. Podemos dizer que o amor confirma a filiação divina (1ªJo 4:7).
            O amor nos faz amar e o amor de CRISTO é o padrão para amarmos os outros, mesmo com custo pessoal e, se amamos uns aos outros, o amor Deus é em nós aperfeiçoado (1ªJo 4: 12).
            Por fim, o amor não pode, por um lado, ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Como cristãos, nossa cristologia só será autêntica se expressar o verdadeiro amor (Ef 5:1-2). Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. “Aqueles que são filhos de DEUS amam ao próximo, confessam que JESUS é o Filho de DEUS e confiam no amor divino”. O amor é o assunto principal da Bíblia e a razão de existir do cristianismo. Se somos discípulos de Cristo, obrigatoriamente, refletimos o amor de DEUS em todas as nossas atividades.
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá



PERGUNTAS PARA REFLEXÕES EM GRUPO
Deus Deseja que sejamos semelhantes a Ele
1ªJoão 3:1-10

1.    De que maneira você se parece e age como seus pais?
2.    Leia 1 João 3:1-10. Como o grande amor de Deus por nós é visto no título e no ‘status’ que Ele nos deu (v.1)?
3.    De que forma o mundo desconhece os filhos de Deus, assim como não conheceu seu Filho (v. 1)?
4.    A despeito de sermos filhos de Deus, João diz que “ainda não se manifestou o que haveremos de ser” (v.2). Quais são algumas das particularidades que você deseja sobre a vida depois da vinda de Cristo?
5.    De uma coisa já sabemos: quando Cristo for visto em toda sua pureza, “seremos semelhantes a Ele” (v.2). Como a santidade de Jesus motiva-o a purificar sua vida (v.3)?
6.    Relacione algumas maneiras pelas quais nossa vida deve demonstrar pureza moral e espiritual.
7.    Muitas pessoas dizem conhecer a Deus. Mas, de acordo com João, como nosso comportamento confirma ou refuta esta afirmação (vv. 4-6)?
8.    Por ser a justificação um dom de Deus, o qual não se baseia em "obras", algumas vezes concluímos que um crente genuíno pode até viver uma existência imoral. Como este tipo de pensamento pode nos levar à perdição (vv 7-8)?
9.    Por que é, impossível para os que são "nascidos de Deus" continuaremna prática do pecado (v.9)?
10. Claramente João não tem em mente a perfeição sem pecado (veja 1:8-9; 2:1-2). O que ele quer dizer então, quando diz que nós não podemos "continuar pecando"?
11. Quais as semelhanças entre você e seu Pai celestial?De que maneiras específicas você deseja ser como Ele? (Nãorespondaapenas "de todasas maneiras").
12. João parece dividir o mundo inteiro entre os filhos de Deus e os do diabo (v. 10). Ao examinar os versículos 1-10, de que maneira cada um de nós se assemelha ao seu pai?
13. Agradeça a Deus por lhe conceder o privilégio de ser Seu filho. Peça-lhe que o ajude a refletir seu amor e sua pureza de maneira prática.

Versículo para Memorizar
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (João 3:2-3).

Antes de Continuar
João nos diz que o amor por nossos irmãos e irmãs em Cristo é um sinal de que somos filhos de Deus. Leia e reflita 1ªJoão 4:7-12. Como Deus revelou Seu amor por nós? Como seu amor estabelece o padrão para nosso amor pelos outros? De que maneiras específicas você pode demonstrar Seu amor a alguém hoje ou durante esta semana? Peça-lhe a oportunidade e a força para refletir seu amor àquela pessoa.

Série Pai - Estudo V

ESTUDO PARA GRUPOS PEQUENOS – ADULTOS
SÉRIE: CONHECENDO DEUS COMO PAI DE AMOR
TEMA DO ESTUDO V: ELE NOS DISCIPLINA
TEXTO: Hebreus 12:1-13
ESTUDO PARA O LÍDER

INTRODUÇÃO:
            Deus cuida de nós, entretanto, a despeito de ser Pai de amor, Pai de misericórdias e Deus de toda consolação, também, é Pai zeloso e corrige (disciplina) os filhos a quem ama.
            Em nossa sociedade pós-moderna, qualquer conceito que ameace o individualismo e a liberdade de escolha quanto ao estilo de vida, comportamento e opções, é logo taxado de arcaico e, portanto, prontamente, rejeitado.
            Nessa "nova era" antropocêntrica, falar em disciplina e, principalmente, em disciplina de Deus, é algo fora de “moda”.
            Contudo, hoje estudaremos que o Deus que nos ama, também (por conseguinte) nos disciplina.
            O texto de Hebreus 12:1-13, na realidade, é um continuação dos capítulos 10 e 11.
            èNo capítulo10 o autor fala da suficiência do sacrifício (vicário e voluntário) de Cristo que proporcionou o privilégio de acesso dos crentes à comunhão com Deus (Hb 10:19-20Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”); ele fala do testemunho moral e do compromisso de cada crente com um modo de vida reto e íntegro, visto que não podem “profanar o sangue da aliança com o qual foram santificados, e nem ultrajar o Espírito da graça”. E alerta dizendo: Porque, “nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.31 Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:29-31). O autor termina o capítulo dizendo que inspirar-se no passado, nas vidas consagradas dos servos e servas do passado, sempre será uma boa fonte de ânimo para o crente continuar a sua caminhada e, ressalta a ideia de que o crente não está imune às dificuldades, contudo, pela fé, as vencerá com alegria (32 “Lembrai-vos, porém, dos dias anteriores, em que, depois de iluminados,sustentastes grande luta e sofrimentos [...] tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável. 35 Não abandoneis, portanto, a vossa confiança ela tem grande galardão”), a recompensa sempre virá! O autor faz a transição para o capítulo 11 consolando e admoestando os crentes (36 “Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.37 Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;38 todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma).
            èNo capítulo 11, além de mostrar a natureza da fé (sua base fundamentada em Cristo, “a promessa cumprida”, seu autor e consumador), por meio dos muitos exemplos de homens e mulheres (“os antigos”) que alcançaram o bom testemunho de muitos homens e do próprio Deus, por causa da fé que praticaram, o escritor fala que o justo vive pela fé e que esta fé o capacita para viver uma vida reta diante de Deus. Nesse contexto o autor cita: os primeiros heróis (vs 4-7), os patriarcas (vs 8-22), Moisés (vs 23-29), os israelitas em Canaã (vs 30-37) e conclui dizendo que “homens (e mulheres) dos quais o mundo não era digno” (v.38), os quais “obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, 4por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (vs 39-40).
            èO capítulo 12 (o nosso texto) é uma continuação dos capítulos 10 e 11, e nele o autor faz, com clareza, uma profunda distinção entre a velha e a nova aliança. O enfoque agora muda para o presente. Os heróis do passado agora são expectadores, ao passo que os crentes estão na arena. O aperfeiçoamento deles depende de nós. Eles não tiveram a concretização das promessas, o que acontecerá quando Cristo for vencedor em nós (por meio de nós), “quando Ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder”, no fim (“τελος” - “telos”). As testemunhas do passado chamam a nossa atenção para a necessidade de uma vida íntegra, de um leal e comprometido empenho na corrida cristã que nos levará aos céus.
            O nosso texto (12:1-13) pode ser assim dividido:
V. 1-3 – Olhem para Jesus - V. 4-11 – Aceitem e Suportem (com fé) a correção - V. 12-13 – Sejam fortes
            Senhor corrige a quem ama e...” (Hb 12:6).Estudar este assunto, além de necessário, é urgente, visto que, os homens têm uma repugnância inata pela disciplina, certamente, hoje, mais do que nunca. Através dos séculos, os métodos e as filosofias têm oscilado entre a disciplina dura e opressiva e a permissividade liberal. É tempo de reconhecermos que ambos os extremos deixam cicatrizes profundas na vida das pessoas (filhos – vítimas?).
            O verdadeiro conceito e sentido da DISCIPLINA têm sido levianamente negligenciados pelas sociedades, especialmente, quando se trata da “correção que vem do Senhor”. Pelo fato dos homens não terem um reconhecimento natural da necessidade da disciplina, pelo contrário, se opõem a ela, perdem o ânimo quando são disciplinados e não conseguem enxergar os seus benefícios, nem a solicitude de Deus por eles.
            No capítulo 12 da carta aos Hebreus, em sua maior parte, o escritor da epístola dedica-se a corrigir este equívoco. Ele reconhece que é difícil entender a ligação entre a disciplina e o amor, entretanto, tal entendimento se faz necessário para a compreensão correta de como o Senhor trata os Seus filhos.
            O escritor deixa claro que a disciplina que tem sua origem no amor não pode ser vindicativa (vingativa), mas deve sempre ser benéfica, especialmente, entre pai e filho. O escritor de hebreus, à luz do Velho Testamento, fala da disciplina como um aspecto e indispensável do amor. “O amor não exclui a correção” – “quem ama não hesita em corrigir”.
            Exatamente porque Deus é Pai de Amor, é que Ele nos disciplina, visto que, quem ama disciplina.
           
NOTA: No geral, na Bíblia são usadas 5 palavras para designar disciplina:
ü  ελεγχω” –elegcho”: “trazer à luz, expor, achar falta em, corrigir pela palavra, repreender severamente, reprovar”;
ü  νουθεσια” -nouthesia”: “admoestação, exortação, advertir, aconselhar;
ü  παρακλησις” -“paraklesis” – “admoestação, encorajamento, consolação, conforto, ser franco”;
ü  παιδεια” – “paideia” - todo o treinopara uma formação integral (inclue para alcançar os seus propósitos o ensino, admoestações, repreensão e punição). “Criar”, “instruir”, “treinar”, “educar”. Pode também significar  castigo e punição;
ü  μαστιγοω” –mastigoo” - “Açoitar”, “chicotear”, “punir”, “castigar”.

            Hebreus 12 nos ajuda a entender porque devemos nos submeter à disciplina de Deus, mesmo quando esta é dolorosa. À luz do pensamento do autor da epístola, podemos destacar as seguintes lições sobre o assunto:
I - O amor não exclui a correção (“quem ama não hesita em corrigir”).
Pv 3:12  “Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”.
Pv 12:1 “Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido”.
Pv13:24 “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina”.

II - A disciplina é um privilégio e uma necessidade dos filhos.
            A disciplina e a correção são para os filhos e não para os bastardos [Vs.6-8]. A disciplina é sinal e confirmação da filiação. A verdadeira filiação envolve responsabilidades, para as quais cada pessoa deve ser preparada pela disciplina. Os filhos têm que ser treinados, preparados, aperfeiçoados e equipados, para no tempo certo, assumirem as suas responsabilidades. Logo, a disciplina é uma necessidade!

III - A disciplina do Pai celeste é diferente da disciplina do pai terreno, quanto à sua extensão e ao seu propósito.
            A disciplina do pai terreno é breve e para um motivo inferior. A disciplina do Pai espiritual é eterna e tem um alvo específico: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento(nos tornar produtivos e úteis), a fim de sermos participantes da sua santidade” V. 10).

IV - A disciplina de Deus muitas vezes tem um caráter doloroso, todavia, sempre é proveitosa.
            Por isso, muitas vezes é difícil de avaliar ou apreciar o propósito da ação disciplinar na hora do impacto. Neste momento, a ideia de alegria é totalmente estranha, mas depois, as coisas se encaixam em seus devidos lugares e o verdadeiro propósito fica absolutamente claro. Aquilo que parecia doloroso é temperado pela eficácia do resultado.Metaforicamente, podemos aplicar o princípio da poda na fruticultura, para alcançar maior produtividade [Jo 15:1-11]);
            “Os açoites de Deus testificam do Seu amor para conosco, por isso, é vergonhoso reputá-los com desprazer ou ódio. Não tolerar os castigos de Deus que nos preparam para a salvação é prova de extrema ingratidão” (Calvino). A disciplina de Deus, que no momento de sua aplicação pode causar muito sofrimento, não tem nenhuma relação com vingança ou mero castigo por algum erro cometido, pelo contrário, visa além de corrigir o faltoso, o seu desenvolvimento, aperfeiçoamento e capacitação e maturidade.
            CONCLUSÃO:
            Mesmo os pais com boas intenções têm dificuldades em saber disciplinar apropriadamente os seus filhos. Felizmente, o nosso Pai de amor não tem esse problema. Ele sabe, exatamente, o que fazer para realçar o que há de melhor em Seus filhos e eliminar o que há de pior (Pv 15:12).
            “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12:10).Segundo o apóstolo João, “agora, somos filhos de Deus”e o Pai nos concedeu esse privilégio por causa do Seu amor(1Jo 3:1-2), visto que “Ele é amor, e manifestou o Seu amor em nós, enviando o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (1Jo 4:8-9).


ESTUDO PARA O GRUPO
Pastoral do Boletim de 21/08/2011

Quem ama não hesita em corrigir...

Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sanguee estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele fores repreendido;porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12:4-6).

            Sabemos que o cuidado amoroso de Deus, a despeito de inexplicável, é perfeitamente experimentável. Podemos não saber definir o amor, mais sabemos que o nosso Pai celeste nos ama. Não sabemos explicar o cuidado de Deus por nós, mais podemos experimentá-lo e, de fato, por experiência pessoal, sabemos que Ele nunca nos deixará, nem nos abandonará e jamais desistirá de nós, bem como, que esse cuidado se manifesta de maneira protetoral, provisional e consolativa em nosso favor. Podemos não saber explicar por que Deus cuida de nós, mais sabemos que Ele cuida e, por conseguinte, nada nos faltará!
            Embora o nosso ser se recuse a aceitar, sabemos que “muitas são as aflições do justo”. Impreterivelmente, passaremos por muitas aflições, provas e tentações, mas o Senhor, o Deus de toda consolação e nosso Pai de misericórdias, nos confortaráe nos livrará de todas (Salmos 34.19).
            Entretanto, o nosso Pai de amor, Pai de misericórdias e Deus de toda consolação, também é Pai que corrige os filhos a quem ama. O nosso Pai de amor é Pai zeloso e, por isso, “sempre nos disciplina”.
            Senhor corrige a quem ama e...” (Hb 12:6).Estudar este assunto é por demais necessário e importante, visto que os homens têm uma repugnância inata pela disciplina, certamente, hoje, mais do que nunca. Através dos séculos, os métodos e as filosofias têm oscilado entre a disciplina dura e opressiva e a permissividade liberal. É tempo de reconhecermos que ambos os extremos deixam cicatrizes profundas na vida das pessoas (filhos – vítimas?). O verdadeiro conceito e sentido da DISCIPLINA têm sido levianamente negligenciados pelas sociedades, especialmente, quando se trata da “correção que vem do Senhor”. Pelo fato dos homens não terem um reconhecimento natural da necessidade da disciplina, pelo contrário, se opõem a ela, perdem o ânimo quando são disciplinados e não conseguem enxergar os seus benefícios, nem a solicitude de Deus por eles.
            No capítulo 12 da carta aos hebreus, em sua maior parte, o escritor da epístola, dedica-se a corrigir este equívoco. Ele reconhece que é difícil entender a ligação entre a disciplina e o amor, contudo tal entendimento se faz necessário para a compreensão correta de como o Senhor trata os Seus filhos. O escritor deixa claro que a disciplina que tem sua origem no amor não pode ser vindicativa (vingativa), mas deve sempre ser benéfica, especialmente, entre pai e filho. O escritor, à luz do Velho Testamento traz um aspecto e indispensável do amor: “o amor não exclui a correção” – “quem ama não hesita em corrigir” (Provérbios 3:12; 12:1; 13:24).
            Exatamente porque Deus é Pai de Amor, é que Ele nos disciplina, visto que, quem ama disciplina.
            Hebreus 12:4-13 nos ajuda a entender porque devemos nos submeter à disciplina de Deus, mesmo quando esta é dolorosa. À luz do pensamento do autor da epístola, podemos destacar as seguintes lições sobre o assunto: o amor não exclui a correção (“quem ama não hesita em corrigir”); a disciplina é um privilégio e uma necessidade dos filhos – (a disciplina e a correção são para os filhos e não para os bastardos [Vs.6-8]. A disciplina é sinal e confirmação da filiação. A verdadeira filiação envolve responsabilidades, para as quais cada pessoa deve ser preparada pela disciplina. Os filhos têm que ser treinados, preparados, aperfeiçoados e equipados, para no tempo certo, assumirem as suas responsabilidades. Logo, a disciplina é uma necessidade!); a disciplina do Pai celeste é diferente da disciplina do pai terreno, quanto à sua extensão e ao seu propósito (a disciplina do pai terreno é breve e para um motivo inferior. A disciplina do Pai espiritual é eterna e tem um alvo específico: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” V. 10); a disciplina de Deus muitas vezes tem um caráter doloroso, contudo, sempre é proveitosa (por isso, muitas vezes é difícil de avaliar ou apreciar o propósito da ação disciplinar na hora do impacto, neste momento, a ideia de alegria é totalmente estranha, mas depois, as coisas se encaixam em seus devidos lugares e o verdadeiro propósito fica absolutamente claro. Aquilo que parecia doloroso é temperado pela eficácia do resultado. Metaforicamente, podemos aplicar o princípio da poda na fruticultura, para alcançar maior produtividade [Jo 15:1-11]);
            “Os açoites de Deus testificam de Seu amor para conosco, por isso, é vergonhoso reputá-los com desprazer ou ódio. Não tolerar os castigos de Deus que nos preparam para a salvação é prova de extrema ingratidão” (Calvino). A disciplina de Deus, que no momento de sua aplicação pode causar muito sofrimento, não tem nenhuma relação com vingança ou mero castigo por algum erro cometido, pelo contrário, visa além de corrigir o faltoso, o seu desenvolvimento, aperfeiçoamento e capacitação e maturidade.
            Mesmo os pais com boas intenções têm dificuldades em saber disciplinar apropriadamente os seus filhos. Felizmente, o nosso Pai de amor não tem esse problema. Ele sabe, exatamente, o que fazer para realçar o que há de melhor em Seus filhos e eliminar o que há de pior (Pv 15:12).
            “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12:10).
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá





PERGUNTAS PARA REFLEXÕES EM GRUPO
Ele nos Disciplina
Hebreus 12:5-13

1.    Leia Hebreus 12:5-13. A “palavra de encorajamento” nos versículos 5 e 6 são tiradas de Provérbios 3:11,12. Quais as duas respostas amargas que podemos ter para a disciplina do Senhor (v.5)?O que pode nos levar a responder à disciplina do Senhor de uma maneira ou de outra?
2.    Por que a disciplina do Senhor encoraja-nos, ao invés de nos desencorajar (v.6)?
3.    O Senhor associa disciplina com amor, e castigo com aceitação (v.6). Por que é difícil para nós vermos as coisas desta forma?
4.    Tribulação é uma forma de disciplina (v.7): Que tribulações você tem enfrentado presentemente? Elas podem ser entendidas como disciplina do Senhor?Como podemos entender a tribulação como disciplina divina para nos ajudar a ser pacientes?
5.    Por que a ausência da disciplina de Deus é muito pior do que a sua presença (vv. 7,8)?Como estes versículos podem ajudá-lo a não ter inveja daqueles cujas vidas aparentemente não têm problemas?
6.    O escritor aos Hebreus admite que devemos respeitar nossos pais terrenos quando eles nos disciplinam pois fazem o que julgam melhor (vv. 9,10). Estapressuposição é verdadeira no seucaso? Explique.
7.    Como você pode se sentir seguro e confiante quando disciplinado pelo seu Pai celestial (vv. 9,10)?
8.    Mesmo que a disciplina seja dolorida quando aplicada, quais são alguns alvos e benefícios da disciplina procedente de Deus (vv. 10,11)?
Versículo para Memorizar
 “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hebreus 12: 5-6).

Antes de Continuar

Se quiser, faça uma tabela simples e escreva as tribulações pelas quais tem passado atualmente. De que forma (positiva) você tem respondido à disciplina do Pai diante das tribulações? Quais são alguns dos benefícios (em potencial) que pode ganhar ao submeter-se à disciplina de Deus? Quais são alguns dos “prejuízos”(em potencial) que você pode experimentar ao se recusar a aceitar a disciplina de Deus?


Série - Pai Estudo IV

ESTUDO PARA GRUPOS PEQUENOS – ADULTOS
SÉRIE: CONHECENDO DEUS COMO PAI DE AMOR
TEMA DO ESTUDO IV: O DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO QUE SEMPRE NOS CONFORTA!
TEXTO: 2ªCoríntios 1:3-11
ESTUDO PARA O LÍDER
“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação...” (2ªCo.1:4).
            Conforme os estudos anteriores, já sabemos que o cuidado amoroso de Deus, a despeito de inexplicável, é perfeitamente experimentável.
ü  EU NÃO SEI DEFINIR O AMOR, mais sei que o meu Pai celeste me ama e o Seu amor se manifesta em mim de maneira COMPASSIVA - PERDOADORA – RESTAURADORA.
ü  EU NÃO POSSO EXPLICAR O CUIDADO DE DEUS POR MIM, MAS POSSO EXPERIMENTÁ-LO. Pela minha experiência eu sei que Ele nunca me deixará e nunca me abandonará, jamais desistirá de mim;
ü  EU NÃO POSSO EXPLICAR POR QUE DEUS CUIDA DE MIM, mais eu sei que Ele cuida de mim e nada me faltará.
            Não sei porque Deus cuida de mim, mais sei que Ele é o meu Pastor e nada me faltará! (Sl 23).
            Contudo, não podemos nos esquecer de que o cuidado do nosso Pai de amor que se manifesta em nosso favor de maneira protetoral, provisional e consolativa, está fundamentado no Seu caráter Onisciente, Onipotente, Onipresente, Sábio, Soberano, absolutamente Bondoso e Misericordioso.
            A Bíblia além de nos revelar o Deus que nos protege e que nos sustenta (supre as nossas necessidades), apresenta-nos o Deus que nos consola, que nos envolve em “seus braços”, que enxuga dos nossos olhos todas as lágrimas e que nos ajuda em nossas dores e sofrimentos.
            Entretanto, a Bíblia nos alerta sobre o inexorável fato dos sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas(além das tentações) e, enfaticamente diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas” (Salmos 34.19).
NOTA:
AFLIÇÕES e TRIBULAÇÕES –(θλιψις- thlipsis): Ato de prensar, imprensar, pressão, opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas;
AFLIÇÕES –(κακοπαθεωkakopatheo):Profundo sentimento de dor, tristeza ou desgosto, produzido por um revés (acidente desfavorável; vicissitude, desgraça, infortúnio, insucesso), uma circunstância penosa. Gera um estado de grande desalento, de preocupação ou inquietação; ansiedade, angústia;
SOFRIMENTOS- Normalmente, as palavras usadas para designar sofrimento no NT, no geral, estão catologadas em três classes:
ü  Sofrimentos que vêm de fora causados pela opressão (do diabo ou de outras pessoas) - θλιψιςthlipsis;
ü  Sofrimentos que vêm de fora causados pelo infortúnio, calamidade, etc (causas naturais ou consequentes) - παθεμαpathema;
ü  Sofrimentos que surgem de dentro causados por motivos psicossomáticos (causas naturais), significa sofrimento físico, “estar doente”, “sofrer lamentavelmente”, “estar em situação ruim” - πασχωpascho;
ü  Sofrimentos por causa do testemunho como cristãos.
PRIVAÇÕES –(αναγκηanagke): Obrigação, imposta seja pelas circunstâncias, ou pelo princípio do dever, ou em prol de benefícios próprios, costume ou desacordo de alguém, calamidade, aflição, situação extremamente difícil;
PROVAÇAO –(πειρασμοςpeirasmos):Experimento, tentativa, teste, prova.São permitidas ou enviadas por Deus com o objetivo de testar ou provar o caráter, a fé ou a santidade do crente (Ap 3:10-11);
TENTAÇÃO –(πειραζωpeirazo):Infligir males sobre alguém, causar, ou produzir (dano, incômodo, prejuízo). Os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável. Tentam a Deus pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.Tiago faz uma profunda distinção entre prova (provações) e tentação. A tentação é sempre maligna e nunca provem de Deus. Ontologicamente a tentação não pode proceder de Deus, ela é antagônica ao Seu ser, Ele a ninguém tenta (v.13). A tentação tem outras causas e a origem sempre está em Satanás. As provações (provas), por conseguinte, procedem de Deus ou são por ele permitidas, com o propósito de fortalecer o caráter do crente e realçar a sua fé e testemunho.
            A Bíblia tem muito que dizer sobre os sofrimentos e, de forma geral, na maioria dos casos, de forma positiva. Embora, a disposição religiosa prevalecente não seja favorável à doutrina do sofrimento, precisamos entender que tal assunto recebe tratamento especial nas Escrituras, por isso, não pode ser tratado com displicência ou leviandade, como algo de somenos importância. Tal doutrina merece reverente e cuidadosa atenção dos filhos de Deus.
            Desde o primeiro choro ao nascer, até ao último e angustiado suspiro, a dor e os sofrimentos, de alguma forma ou intensidade, seguirão os passos dos seres humanos. A despeito do credo religioso, todos, nesta vida, estão sujeitos aos mais variados tipos de sofrimentos (perdas, explorações, pesares incontáveis, decepções, frustrações, separações, traições e dores, etc...). Ademais, existem os sofrimentos que são conhecidos (experimentados) somente pelos cristãos. É o sofrimento voluntário, a que o cristão se sujeita consciente e deliberadamente por amor a Cristo (2ªTm 2:8-9).
            Sendo assim, ser-nos-á recompensador saber o que Deus nos ensina nas Escrituras sobre os sofrimentos, bem como, que Ele sempre nos conforta em meio às tormentas. O nosso Pai de amor nunca fica alheio à dor dos Seus filhos, como expressou o poeta: “Não penses que um suspiro possas dar que o teu Criador não esteja bem a par; não penses que à tua lágrima de dor perto de ti não esteja o teu Criador”.
            Nesta oportunidade estudaremos sobre o cuidado consolativo de Deus: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            èèNo estudo de hoje, veremos que o nosso Pai amoroso “Sempre nos CONFORTA”.
            Louvando ao Senhor a apóstolo Paulo exclamou: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            O texto paulino revela-nos o velho apóstolo exaltando a Deus por ser Ele “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação”. A despeito de todas as tribulações, angústias, sofrimentos e até mesmo o desespero, Paulo exalta a Deus que em todos os momentos o cobriu com a Sua terna consolação.
            A palavra CONSOLAÇÃO (do grego “Parakletos”) significa “encorajamento”, “exortação”, “consolo”, “socorro”, “colocar-se ao lado de”. Em apenas cinco versículos (2ª Co 1:3-7), esta palavra em suas várias declinações aparece 10 vezes. Isto mostra que a intenção do apóstolo era deixar claro que o nosso Pai é “Deus consolador”, visto que, em sua visão, a vida cristã envolve sofrimento e a consolação de CRISTO.
            À luz dos ensinamentos de Paulo podemos destacar as seguintes lições sobre os sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas (além das tentações):

1.      Todos (crentes e descrentes) passam por sofrimentos, aflições, tribulações, privações;
2.      Todos os crentes estão sujeitos aos sofrimentos, aflições, tribulações, privações, acrescidas de perseguições (διωγμος - diogmosperseguição) provas e tentações;
3.      Só Deus é “Deus de toda consolação”- É a única fonte de consolação e está disponível exclusivamente para os Seus filhos. Todos os nossos confortos vêm de Deus, isto é, a ajuda e o conforto que desejamos estão nEle;
4.      Os sofrimentos (aflições, tribulações, privações, provas e tentações) do crente, são LIMITADOS, tanto na intensidade, quanto na extensãoè1Co 10:13 “Não vos sobreveio tentação(PROVAÇAO – πειρασμος -peirasmos)que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados(TENTAÇÃO - πειραζω - peirazo)além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação(PROVAÇAO – πειρασμος -peirasmos), vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. 1 Pedro 5:10 “Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido (πασχωpascho) por um pouco(ολιγοςoligostempo curto ou limitado, de grau ou intensidade: leve, desprezível), ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”;
5.      Na vida dos crentes os sofrimentos nunca vêm sozinhos, vêm acompanhados da graça (livramento) consolador de Deus (Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda(περισσευω - perisseuo - existir ou estar à mão em abundância, abundar, transbordar ,exceder mais que, superar, fazer abundar)por meio de Cristo” - 2ª Co 1:5). Com a mesma convicção do salmista no Salmo 94:19 (“Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma”), Paulo ensina que as aflições abundantes são contrabalançadas por um consolo transbordante;
6.      Na vida dos crentes, o propósito das tribulações (dos sofrimentos) se relaciona com o nosso “consolo” e “salvação” (σωτηρια - soteriaèlivramento da moléstia de inimigos, preservação, segurança, aquilo que confere às almas segurança ou salvação – não está falando da salvação em Cristo – V. 6);
7.      O consolo e a salvação de Deus se manifestam no momento em que aceitamos os Seus desígnios, mesmo quando não os entendemos.Samuel Rutherford (pastor e teólogo escocês, membro da Assembleia de Westminster – 1643) dizia: “louvai a Deus pelo martelo, pela lima e pela fornalha” (2ª Co12:10);
8.      O consolo com que Deus nos consola, serve de experiência que nos capacita a consolar os outros (2ª Co 1:4). 1 Pedro 5:10 “[...]ele mesmo vos há de aperfeiçoar(καταρτιζωkatartizo – “restituir”, “emendar ou reparar o que estava quebrado ou rachado”, “preparar”, “equipar”, “aperfeiçoar”, “tonar-se no que se deve ser”), firmar, fortificar e fundamentar”;
9.      Deus sempre nos conforta, isto significa que: sempre nos encorajará nos momentos difíceis; sempre nos socorrerá  nas provas e tentações (Sl 38:22; 40:13 e Hb 2:18); sempre nos consolará nas dores e angústias;
10.  O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por mais severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm8:35-39). Entendendo assim, aprenderemos a louvar a Deus em todas as situações de nossas vidas.

CONCLUSÃO:

            É por demais gratificante, saber que o nosso Pai de amor sempre nos consola. O crente, impreterivelmente, passará por muitas aflições, provas e tentações, mas o Senhor sempre o ajudará a enfrentá-las (Hinário Novo Cântico 165). Deus não nos deixa sós! "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes" (Rm12:12).
            “A maior de todas as misérias é desconhecimento da providência de Deus; e a suprema bem-aventurança é conhecê-la” (Calvino).

ESTUDO PARA O GRUPO
Pastoral do Boletim de 14/08/2011

O nosso Pai de amor é Deus de toda consolação!

Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas.Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.Direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra.Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti (Isaías 12:1-6).
           
            A despeito de inexplicável, por experiência da nossa alma, já sabemos que o cuidado de Deus por nós é “assombrosamente maravilhoso” e está fundamentado no Seu caráter Onisciente, Onipotente, Onipresente, Sábio, Soberano, absolutamente Bondoso e Misericordioso e, se manifesta em nosso favor de maneira protetoral, provisional e consolativa, o que nos dá segurança e nos faz descansar nEle.
            Saber que Deus, o nosso Pai de amor é bom e misericordioso, que bondade e misericórdia sempre (eternamente) farão parte de Seu ser, e que nós, Seus filhos, sempre seremos alvos dos Seus cuidados, não por nós, mas por Ele mesmo, é extremamente consolador. Contudo, a Bíblia além de nos revelar um Deus que nos protege e que nos sustenta (supre as nossas necessidades), apresenta-nos um Deus que nos consola, que nos envolve em “seus braços”, que enxuga dos nossos olhos todas as lágrimas e que nos ajuda em nossas dores e sofrimentos.
            Não sabemos por que Deus cuida de nós, mas sabemos que Ele cuida!
            Entretanto, a Bíblia nos alerta sobre o inexorável fato dos sofrimentos, aflições, tribulações, privações e provas e, enfaticamente diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas” (Salmos 34.19).
            A Bíblia tem muito que dizer sobre os sofrimentos e, de forma geral, na maioria dos casos, de forma positiva. Embora, a disposição religiosa prevalecente não seja favorável à doutrina do sofrimento, precisamos entender que tal assunto recebe tratamento especial nas Escrituras, por isso, não pode ser tratado com displicência ou leviandade, como algo de somenos importância. Tal doutrina merece reverente e cuidadosa atenção dos filhos de Deus.
            Desde o primeiro choro ao nascer, até ao último e angustiado suspiro, a dor e os sofrimentos, de alguma forma ou intensidade, seguirão os passos dos seres humanos. A despeito do credo religioso, todos, nesta vida, estão sujeitos aos mais variados tipos de sofrimentos (perdas, explorações, pesares incontáveis, decepções, frustrações, separações, traições e dores, etc...). Ademais, existem os sofrimentos que são conhecidos (experimentados) somente pelos cristãos. É o sofrimento voluntário, a que o cristão se sujeita consciente e deliberadamente por amor a Cristo (2ªTm 2:8-9).
            Sendo assim, ser-nos-á recompensador saber o que Deus nos ensina nas Escrituras sobre os sofrimentos, bem como, que Ele sempre nos conforta em meio às tormentas. O nosso Pai de amor nunca fica alheio à dor dos Seus filhos, como expressou o poeta: “Não penses que um suspiro possas dar que o teu Criador não esteja bem a par; não penses que à tua lágrima de dor perto de ti não esteja o teu Criador”.
            Nesta oportunidade estudaremos sobre o cuidado consolativo de Deus: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação [...]” (2ª Coríntios 1:3-4).
            O texto paulino revela-nos o velho apóstolo exaltando a Deus por ser Ele “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação”. A despeito de todas as tribulações, angústias, sofrimentos e até mesmo o desespero, Paulo exalta a Deus que em todos os momentos o cobriu com a Sua terna consolação.
            A palavra CONSOLAÇÃO (do grego“Parakletos”) significa “encorajamento”, “exortação”, “consolo”, “socorro”, “colocar-se ao lado de”.Em apenas cinco versículos (2ª Co 1:3-7), esta palavra em suas várias declinações aparece 10 vezes. Isto mostra que a intenção do apóstolo era deixar claro que o nosso Pai é “Deus consolador”, visto que, em sua visão, a vida cristã envolve sofrimento e a consolação de CRISTO.
            Com a mesma convicção do salmista no Salmo 94:19 (“Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma”), Paulo ensina que as aflições abundantes são contrabalançadas por um consolo transbordante (Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” - 2ª Co 1:5). O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm8:35-39).
            Em 2ª Co 1:6, o apóstolo diz que o propósito das tribulações se relaciona com o nosso “consolo” e “salvação”. Entendendo assim, aprenderemos a louvar a Deus em todas as situações de nossas vidas. O consolo e a salvação de Deus se manifestam no momento em que aceitamos os Seus desígnios, mesmo quando não os entendemos. “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2ª Co 12:9). Samuel Rutherford (pastor e teólogo escocês, membro da Assembleia de Westminster – 1643) dizia: “louvai a Deus pelo martelo, pela lima e pela fornalha”.
            “…o Deus de toda consolação”.Todos os nossos confortos vêm de Deus, isto é, a ajuda e o conforto que desejamos estão nEle. Contudo, não podemos nos esquecer de que o consolo com que Deus nos consola, serve de experiência que nos capacita a consolar os outros (2ª Co 1:4).
            Deus sempre nos conforta, isto significa que: sempre nos encorajará nos momentos difíceis; sempre nos socorrerá  nas provas e tentações (Sl 38:22; 40:13 e Hb 2:18); sempre nos consolará nas dores e angústias.
            É por demais gratificante, saber que o nosso Pai de amor sempre nos consola. O crente, impreterivelmente, passará por muitas aflições, provas e tentações, mas oSenhor sempre o ajudará a enfrentá-las(HNC 165). Deus não nos deixa sós! "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes" (Rm12:12).
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá

PERGUNTAS PARA REFLEXÕES EM GRUPO
O nosso Pai de amor sempre nos Conforta!

            Em 2ª Coríntios 1:3-11, Paulo descreve nosso Pai celestial não somente como o Deus que nos consola, mas também, como podemos compartilhar Seu consolo com outros que sofrem.
1.    A Bíblia fala repetidas vezes sobre os benefícios do sofrimento (veja, por exemplo, Romanos 5:3-5; Tiago 1:2-4; e 1ª Pedro 1:5-7). Mesmo assim, se fosse oferecido um curso com o título de “Sofrimento abençoado”, por que você acha que poucos crentes se matriculariam?
2.    Leia 2ª Coríntios 1:3-11. O que aprendemos sobre Deus, a partir da rica descrição de Paulo no versículo 3?
3.    Quando foi que você experimentou a compaixão e o consolo de Deus em um período de sofrimento?
4.    A palavra “consolação” aparece dez vezes nos versículos 3 a 7. Como o sofrimento e a consolação estão interligados na vida dos crentes? Para que Deus nos consola nos problemas que enfrentamos como cristãos?
5.    Por que você acha que as pessoas já consoladas – por amigos ou por Deus – têm maior capacidade de consolar outros?
6.    De que maneiras específicas podemos estender o consolo de Deus a outros que sofrem?
7.    As palavras “tribulação”, “aflição e “atribulados” também aparecem repetidas vezes nesta passagem. Que tipos de aflições ou tribulações você tem enfrentado?
8.    Como a experiência de Paulo na Ásia ajuda-nos a compreender a razão pela qual Deus algumas vezes permite que cheguemos ao fim de nossos próprios recursos antes de nos libertar? Em sua opinião, de que maneira os sofrimento podem ser valiosos ao crescimento espiritual do cristão?
9.    Por que a oração é um recurso vital durante nossa aflição ou quando os que amamos padecem algum tipo de sofrimento (vv. 10,11)?
10.              Em que áreas você, ou alguém que você conhece, precisa do consolo e do livramento de Deus?
Versículo para Memorizar
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!4 É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.

Antes de Continuar
Reflita algum tempo sobre as maneiras nas quais você, como cristão, tem experimentado o consolo e o livramento de Deus. Agradeça ao Senhor Sua fidelidade.
Agora escreva o nome de uma ou duas pessoas que você conhece que enfrentam tribulações ou algum tipo de dificuldade. De que maneiras específicas, você poderá demonstrar o consolo de Deus para com elas durante esta semana (um bilhete, uma carta, um e-mail, um telefonema, uma visita, um pequeno presente)? Faça planos para proceder desta forma e ore ao Senhor para que Ele demonstre Sua compaixão aos outros por seu intermédio.